LGBTQIAPN+: Saindo do armário, sem rede e sem proteção.
- Thamiris Rosa Psicologia
- 26 de set. de 2024
- 1 min de leitura
Atualizado: 14 de out. de 2024

"Não me sinto pertencente ao meu grupo de amigos e familiares heteronormativo e cisgênero. Me sinto uma aberração por não conseguir fazer parte desse mundo."
Entrar em contato com uma identidade dissidente que se diferencia do que é a norma gera sofrimento e isolamento social.
Crianças, adolescentes, adultos e idosos podem passar por um processo difícil ao se reconhecer com um corpo dissidente, que é diferente do previsto pelo seu sexo biológico. O processo de aceitação e posteriormente de transitar para uma nova expressão e identidade de gênero, é sentida como um renascimento, que pode vir com uma nova certidão de nascimento, com um processo de hormonização, ou até mesmo cirurgia de redesignação sexual.
Acompanhar e observar todos esses processos, e também a forma de se relacionar afetiva e sexualmente, faz ter um maior autoconhecimento e confiança, ganhando mais segurança para poder apenas ser da maneira que se quer.

"Quero apenas ter o direito de ser amada e ter um trabalho digno, como qualquer outra pessoa."
Reconhecer as próprias inseguranças, fragilidades, e medos, e compreender que papel esses sentimentos estão na sua existência, e de que maneira gostaria que estivesse. Esse trabalho de consolidar e fortalecer essa nova expressão de ser pode ser muito solitário, mas não precisa, saber que existem psicoterapeutas engajados nessas temáticas, e que compreendam a diversidade de identidade de gênero, é um caminho.
A caminhada por ser mais tranquila.