Você sabe qual é a média de vida de uma pessoa transgênero no Brasil? 35 anos. Você já se perguntou porquê essa parcela da população entraria nos critérios de cuidados paliativos? Elas entrariam por estarem amplamente expostas a vulnerabilidade de uma sociedade transfóbica, que sofre pelo país que mais mata pessoas trans.
Observar quais cadeiras importantes a população trans tem representatividade, e quais ainda elas ocupam em sua grande maioria. Não são todos os empregos que incluem e permitem que seus trabalhadores possam ter uma parcela de população trans, ainda estamos construindo um lugar mais seguro e representativo para a população trans.
Vocês já se perguntaram como a saúde pública se organiza para atender esse público, existem centros especializados, mas no fundo meu desejo é que todos os equipamentos pudessem e tivessem capacidade de acolhimento dessa população, sem revitimizá-las novamente.
Toda população transgênero tem os mesmos direitos a uma vida cotidiana como uma pessoa cisgênero, tem o direito a educação, saúde, lazer, emprego, moradia, o direito de ir e vir em segurança. Infelizmente não é isso que vimos. Mais do que nunca faz necessário ter uma ampliação de estudos e profissionais da saúde capacitados para uma escuta qualificada dessa população. Se você pessoa trans chegou até aqui, vamos juntes, juntas e juntos, para amenizar e cuidar de tantos impactos sociais e sofrimentos.